Wednesday, 22 January 2014

O exército dos EUA está a desenvolver uma armadura inteligente capaz de atribuir "força sobre-humana" a quem a usar.


No filme "Homem de Ferro", inspirado na personagem de banda desenhada da Marvel, Robert Downey Jr. dá vida a Tony Stark, um engenheiro multimilionário que decidiu usar parte da fortuna na construção de uma armadura que veste para combater o mal.
A ficção está, agora, mais perto da realidade com o anúncio de que o exército norte-americano reuniu uma equipa composta por industriais da tecnologia, cientistas de laboratórios governamentais e académicos para concretizar o projeto de criar uma armadura similar.
De cordo com a BBC, o fato vai chamar-se "Talos", abreviatura de "Tactical Assault Light Operator Suit", que se pode traduzir como fato ligeiro de operações táticas. Composto por várias camadas de materiais inteligentes, deverá ser equipado com sensores que monitorizam a temperatura, a hidratação e o batimento cardíaco.
Segundo o exército norte-americano, a armadura precisará também de uma ligação à Internet e de uma interface semelhante à do sistema "Google Glass", os óculos inteligentes da Google, que permitem filmar ou ver informações em tempo real.
A cadeia de televisão britânica, avança, ainda, que outros exosqueletos que permitam aos soldados transportar cargas pesadas a longas distâncias já foram testados. No caso, a armadura deverá ser equipada com um sistema hidráulico capaz de aumentar a força do utilizador.

O projeto deverá estar concluído dentro de três anos.

EUA Preparam-se para permitir telemóveis em aviões

EUA preparam-se para permitir utilização de telemóveis nos aviões


O regulador do setor das telecomunicações norte-americano está a ponderar permitir a utilização de telemóveis nos aviões, "lançando um debate que opõe o tecnicamente possível ao socialmente tolerável", escreve o jornal norte-americano "Wall Street Journal".

De acordo com o "Wall Street Journal", a Comissão das Comunicações Federais (FCC), um poderoso regulador das telecomunicações, está a estudar a possibilidade de permitir que os telemóveis e as transmissões de dados sejam efetuados depois de o avião atingir a altitude de cruzeiro, mantendo, no entanto, a proibição de usar os aparelhos durante a descolagem e a aterragem.

A possibilidade não tem caráter obrigatório, deixando a última palavra às próprias companhias aéreas, que já disseram que iam analisar a ideia "com muita cautela" devido não só aos custos de instalação do equipamento que faz a comunicação com as torres no terreno, mas também com a própria opinião dos passageiros, que as companhias dizem opor-se à possibilidade de fazer chamadas durante os voos.
Desde 1991 que a utilização de telemóveis está proibida durante os voos devidos às preocupações sobre possíveis interferências técnicas, mas o avanço da tecnologia tornou esses receios obsoletos, escreve o jornal, citando um relatório recente da estrutura governamental que regula o setor da aviação nos Estados Unidos.